Alerta amarelo
A grande maioria dos autores desta edição escreveu as suas análises antes de 7 de Outubro, o dia em que foi espoletada a nova tragédia no Médio Oriente, cujas consequências – não apenas para a Região – não podem, ainda, ser avaliadas.
Com muitos milhares de mortos já contados, o conflito ameaça sair das “margens” e espalhar-se por toda a zona, podendo mesmo vir a atingir outros espaços nevrálgicos do mundo.
Se, e quando, entrar nos principais países produtores de petróleo e gás natural – Irão, Arábia Saudita, Catar, etc. – a economia global enfrentará uma turbulência “tsnumâmica”, que afectará especialmente os países com mais carência energética como os que integram a União Europeia.
É o mundo em “alerta amarelo”.
Entretanto, e já com a edição na Gráfica, o Governo “caiu”, com as consequências mais ou menos gravosas para a economia portuguesa, consoante a aprovação ou não do Orçamento do Estado para 2024 na especialidade. É Portugal em “alerta laranja”!
Sabemos que na próxima quinta-feira, 9 de Novembro, o Presidente da República anunciará a sua decisão sobre este assunto. Mas a edição tem que seguir o seu rumo. O Anuário da Economia Portuguesa tem data para sair.
ARG