O Movimento Marcas por Portugal (MPP) realizou em Lisboa, no passado dia 6 de Julho, no Teatro Tivoli BBVA, a Conferência “Porque não dá certo, Portugal?”, que contou com a intervenção de representantes de conhecidas marcas portuguesas, como a EDP, a The Navigator Company, a Sogrape, a Ivity Brand Corp., etc.

Na oportunidade, o Administrador da AICEP, João Dias, informou que no próximo mês de Setembro vai entregar ao Governo um documento sobre o caminho que se propõem seguir para a promoção da marca Portugal. “Marca é valor, é reputação. O País faz todo um caminho de excelência na produção, mas depois, quando toca a passar essa percepção de qualidade para o público internacional, não a sabemos trabalhar”, reconheceu, sublinhando que há produtos produzidos em Portugal que quando vendidos para grandes marcas internacionais “multiplicam por dez o seu valor”.

Por sua vez, o CEO da The Navigator Company, António Redondo, frisou a necessidade de “competência técnica, integridade, respeito e humildade”, enquanto Miguel Setas, Administrador da EDP, sustentou que “não podemos ter medo de assumir que somos os melhores”.

Antes, Carlos Coelho, signatário do MMP, e Presidente da Ivit Brand Corp., defendeu que Portugal é “uma boa marca, mas ainda muito barata”. E aproveitou para desejar que sejam encontrados novos canhões da Nazaré, que “sempre lá estiveram, mas tiveram que ser surfados por um estrangeiro” para serem mundialmente conhecidos.

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