2022 chega ao fim dominado pela guerra desencadeada em 24 de Fevereiro. Observa-se um impasse na frente de batalha, sem consenso dos especialistas dos maiores institutos internacionais acerca do evoluir do conflito.

A situação afecta a economia mundial, em termos imediatos, estruturais e estratégicos. Como refere Fernando Teixeira dos Santos, o conflito na Ucrânia “não representa o fim da globalização, mas vai obrigar ao redesenho das redes internacionais de comércio e investimento impondo alterações significativas nos seus fluxos”.

Em Portugal, a guerra provocou graves constrangimentos. Embora seja menos dependente da energia russa (graças, sobretudo, às renováveis) e dos cereais da Ucrânia, o nosso país não deixa de ser afectado, indirecta e directamente – e não apenas através da inflação importada.

Neste número, autores credenciados analisam os efeitos do conflito, apontando caminhos visando a minimização dos problemas causados aos cidadãos e às empresas:

Fernando Teixeira dos Santos (Ex-Ministro das Finanças), Luís Mira Amaral (Presidente do Conselho Estratégico Nacional da Energia da CIP), Joaquim Miranda Sarmento (ISEG), Luís Belo (Deloitte), Paulo de Almeida Sande (Cruz Vilaça Advogados), Dieter Dellinger (Gestor), Francisco Jaime Quesado (Especialista em Inovação e Competitividade), José Pimentel de Castro Coelho (ISA) e António Cipriano Pinheiro (Universidade de Évora), Licínio Prata Pina (Presidente da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo), Rui Leão Martinho (Ex-Bastonário da Ordem dos Economistas), Glória Rebelo (Universidade Lusófona), Francisco Assis (Presidente do CES-Conselho Económico e Social), José Ferreira Gomes (Reitor da Universidade da Maia), Alexandre Silva (Presidente do ISCAC Coimbra Business School), Francisco Carballo-Cruz (Universidade do Minho) e João Cerejeira (Universidade do Minho), João Confraria (Universidade Católica Portuguesa).

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