Descrição
Número 122 • Janeiro/Março • 2018 • Trimestral • Ano XXXI • 82 páginas • 205x290mm • ISSN 0874-4068
Nesta edição, dedicada à demografia, o título da peça da investigadora, sempre ponderada, corre o risco de, desta vez, ser considerado especulativo: Portugal, um País em extinção?! Mas será mesmo especulativo? Por sua vez, o economista tido por optimista nas suas análises, afirma agora: O País enfrenta um inverno geracional. Os nascimentos não chegam para repor o saldo populacional. E isso acontece há vários anos, o que permite dizer que se trata da tal tendência pesada que, se não for invertida, conduzirá ao desaparecimento do povo português. Alarmismo dispensável ou alarme necessário? Com mais ou menos assertividade, os autores desta edição, académicos quase todos, mostram-se apreensivos com o “saldo demográfico” do nosso país. E, como nota José Peixoto, os demógrafos, ao contrário dos economistas, lidam bem com projecções a longo prazo e atingem um elevado grau de precisão nesses exercícios. Ora, se as aludidas projecções atingirem agora o tal “grau de precisão”, a situação não deixa, realmente, de ser preocupante. O alarme soa. Alguma coisa tem de ser feita, alguma coisa pode ser feita. Neste número dos Cadernos de Economia, alguns dos maiores especialistas nacionais analisam a situação e fornecem contributos.