O Economista, edição 2025

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Anuário

REF: e2025 Categoria:

Descrição

Anuário da Economia Portuguesa • N.º 2 (2.ª série) • 2025 • 132 páginas • 205x290mm • ISSN 3051-6072

“O horizonte é vermelho”? Roubo o título (acrescentando a interrogação) ao velho “Coro Popular” resgatado nos anos 70 do século passado por um partido hoje sem expressão, para referir a recente Cimeira de Pequim em que participaram Xi Jinping (China), Vladimir Putin (Rússia), Kim Jong-un (Coreia do Norte), Narendra Modi (Índia) – todos estes países potências nucleares. O resultado do Encontro, que não teve a devida relevância nos órgãos de informação portugueses, é, contudo, de extrema importância para todo o mundo, inclusive, ou sobretudo, para o Ocidente – e, logo, para o pequeno país chamado Portugal, cada vez mais condicionado pelas políticas internacionais. Enquanto em Pequim os sorridentes líderes assinavam decisivos acordos que não deixarão de influenciar as relações globais, e não apenas as trocas comerciais, em Washington, o despeitado “Chefe do Mundo Ocidental” repetia ameaças que já ninguém leva a sério. Junte-se a esta realidade o desnorte de Bruxelas, acrescente-se a fraqueza da Alemanha e misturem-se os riscos que emergem de França, e aí está o cenário perigoso, ainda encoberto por retóricas que iludem. Face à aparente pujança das potências nucleares reunidas em Pequim e à “passividade” do Ocidente, o perigo do “horizonte vermelho” poderá vir a ser real. Por tudo isto, urge Pensar Portugal no contexto da nova globalização. É isso que fazemos nesta edição de O Economista, através de alguns dos mais prestigiados economistas, académicos e gestores nacionais.

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